Fugindo um pouco do tema deste blog (não totalmente pois espero que esta viagem dê um filme), vou falar do que pretendo fazer nas férias. Tenho duas semanas no fim deste mês e já decidi ($) que não vou sair de Portugal. O fim-de-semana que passei em Odivelas (não aquela perto de Lisboa) abriu-me o apetite para passar uns dias no Alentejo. Aliás, já tinha essa vontade há algum tempo, desde os tempos em que andava a passear com meu o pai por montes e vales transtaganos.
O litoral nunca foi uma opção por estar farto de confusão. Quero paz. Quero entrar no Alentejo profundo (sempre achei piada a esta expressão pela dimensão do nosso país). Quero tomar o pequeno-almoço no café da ti’Alzira. Dormir a sexta de baixo dum chaparro. Beber umas jolas com os velhotes numa refundida tasca de terra batida. Mergulhar nas águas (tóxicas) do Alqueva. Ver o sol pôr-se num monte. E conhecer locais dos quais apenas tenho memórias longínquas e passageiras.
O caminho está traçado. Monchique-Mértola-Monsaraz-Marvão. Só falta fazer-me à estrada.