27
Jun 07
Severance
 
Rotten Tomatoes: 63 %
IMDB: 6,9/10
Metacritic: 62/100 (Generally Favorable Reviews)
Consenso: “Um equilíbrio perfeito entre a comédia e o terror”





Shrek The Third
 
Rotten Tomatoes: 41 %
IMDB: 6,5/10
Metacritic: 58/100 (Mixed or Average Reviews)
Consenso: “Bastante menos divertido que os dois primeiros filmes”





Spider-Man 3
 
Rotten Tomatoes: 61 %
IMDB: 6,9/10
Metacritic: 60/100 (Mixed or Average Reviews)
Consenso: “O filme tem óptimas cenas de acção. No entanto, é demasiado longo e tem demasiados vilões, o que o torna um pouco cansativo”



 
Waitress
 
Rotten Tomatoes: 90 %
IMDB: 8,0/10
Metacritic: 74/100 (Generally Favorable Reviews)
Consenso: “Inteligente, divertido e cheio de charme”
publicado por funktastic-love às 23:15
editado por Luís Costa em 03/07/2007 às 19:09

13
Jun 07
Georgia Rule
 
Rotten Tomatoes: 19 %
IMDB: 5,3/10
Metacritic: 25/100 (Generally Negative Reviews)
Consenso: “Uma comédia dramática confusa e que desperdiça o talento do seu óptimo elenco”

 
Lucky You
 
Rotten Tomatoes: 31 %
IMDB: 6,0/10
Metacritic: 49/100 (Mixed or Average Reviews)
Consenso: “Uma fusão mal sucedida entre poker e romance”


 
Once
 
Rotten Tomatoes: 96 %
IMDB: 8,5/10
Metacritic: 89/100 (Universal Acclaim)
Consenso: “Um filme maravilhoso: simples, inteligente, divertido e bastante romântico”


 
Pirates Of The Caribbean: At World's End
 
Rotten Tomatoes: 46 %
IMDB: 7,4/10
Metacritic: 50/100 (Mixed or Average Reviews)
Consenso: “O filme tem óptimas cenas de acção. No entanto, é muito longo, tem demasiadas personagens e uma história muito confusa, o que o torna aborrecido
publicado por funktastic-love às 15:43
editado por Luís Costa às 16:39

09
Jun 07
Este post tem por objectivo dar a conhecer a recepção da crítica aos filmes que estrearam em Maio nos Estados Unidos. Os 3 “grandes” (Pirates Of The Caribbean: At World's End, Spider-Man 3 e Shrek The Third) dominaram as bilheteiras, mas foram “destruídos” pela crítica. Filmes relativamente pouco conhecidos como Away From Her, Once e Waitress receberam imensos elogios e já são considerados alguns dos melhores filmes de 2007.
 

 28 Weeks Later
 
Rotten Tomatoes: 71 %
IMDB: 7,5/10
Metacritic: 78/100 (Generally Favorable Reviews)
Consenso: “Um filme tenso, violento e assustador”


 

Away From Her
 
Rotten Tomatoes: 95 %
IMDB: 8,2/10
Metacritic: 88/100 (Universal Acclaim)
Consenso: “Uma exploração tocante dos efeitos devastadores da doença de Alzheimer”
 

 Bug

 
Rotten Tomatoes: 58 %
IMDB: 6,9/10
Metacritic: 62/100 (Generally Favorable Reviews)
Consenso: “Um filme claustrofóbico e tenso. O final desilude.”
publicado por funktastic-love às 23:11
editado por Luís Costa em 13/06/2007 às 16:37

05
Jun 07


Em termos legais, o sistema de classificação é meramente voluntário. Os principais estúdios de cinema concordaram, no entanto, em submeter todos os seus filmes à MPAA, sendo poucos os produtores que contornam esse aspecto e os lançam directamente nos cinemas. A reduzida quantidade de filmes que não é classificada (designados por filmes “unrated”) tem muito poucas hipóteses de ganhar uma quantidade considerável de dinheiro. Mesmo que um estúdio submeta o seu filme à MPAA, isso não garante que não ocorram problemas na distribuição do filme e, consequentemente, a nível das receitas.

 

O principal problema nesse aspecto tem a ver com a classificação NC-17, que é carinhosamente apelidada “o beijo da morte da MPAA”. Os filmes com essa classificação (na esmagadora maioria das vezes, a classificação deve-se ao conteúdo sexual e não à violência) não podem ser publicitados em muitos mercados, não podem ser exibidos em muitas cadeias de cinemas e também não ser obtidos em DVD em muitas lojas. Quando um filme é submetido a classificação e recebe um NC-17, os produtores do mesmo têm as seguintes opções: remover as partes mais “problemáticas” do filme do ponto da vista da MPAA (comprometendo no processo a liberdade criativa do realizador e/ou argumentista), submeter o filme a nova classificação (cerca de 15 % dos filmes são aprovados sem cortes após revisão) ou decidir lançar o filme na sua versão original (garantindo assim uma reduzida quantidade de dinheiro obtido nas bilheteiras).

 

Como podem perceber, a MPAA é uma organização muito poderosa e muito secreta. Os desconhecidos (em número e em identidade) que analisam os filmes têm uma enorme influência na maneira como esses são feitos, publicitados e distribuídos. Termino esta análise com um exemplo real de como a MPAA condiciona o mundo do cinema:

 

- American Psycho (2000) foi um dos filmes mais controversos do ano. O filme recebeu um NC-17 por conteúdo sexual (e não pela extrema violência → mais um exemplo de que Ebert e muitos outros estavam correctos) e Mary Harron, a realizadora, disse que não ia alterar nada do filme. Contudo, pressionada pela possibilidade de “fecharem as portas” ao seu filme e o condenarem ao esquecimento e ao fracasso financeiro, Harron mudou de ideias e fez alguns cortes no filme. O filme recebeu mais tarde a classificação R e pode ser distribuído e publicitado sem restrições.

publicado por funktastic-love às 01:11
editado por Luís Costa às 01:19

19
Mai 07

                          

 

Desde a sua implementação, o mais recente sistema de classificação do conteúdo dos filmes tem sido bastante criticado por críticos de cinema, produtores e estúdios independentes:

 

- Roger Ebert já manifestou várias vezes a sua insatisfação com o sistema. Segundo Ebert, o sistema actual penaliza muito mais os filmes em que aparecem cenas de sexo do que filmes com cenas de bastante violência. Só assim se explica como filmes bastante violentos como The Passion Of The Christ e Saving Private Ryan tenham recebido um R e filmes menos “pesados” em termos de conteúdo e com várias cenas de sexo (Showgirls, por exemplo) tenham recebido um NC-17.

- Os estúdios independentes argumentam que a MPAA é mais “leve” na análise de filmes dos grandes estúdios. Dois exemplos referidos são Scary Movie (Miramax) e Orgazmo (produção independente): o primeiro filme continha cenas bastante ofensivas de humor de natureza sexual e recebeu um R, enquanto que o outro, ligeiramente mais leve em termos de conteúdo, recebeu um NC-17.

- Outra crítica bastante frequente diz respeito à mudança dos padrões de classificação. Filmes que nos anos 70 e 80 receberiam um R hoje recebem um PG-13, estando a MPAA a contribuir para alterar os padrões de violência e de sexo nos filmes. A consequência disso é que as crianças hoje em dia estão mais “habituadas” a certos níveis de violência e de sexo, níveis esses que eram considerados inadequados para as crianças das gerações anteriores.

 - A MPAA também é criticada por atribuir a classificação R a filmes que contenham pouca linguagem obscena e que sejam, apesar disso, bastante adequados para adolescentes em termos de conteúdo. Um dos melhores exemplos é Before Sunrise (1995), do qual Roger Ebert disse o seguinte: “The R rating for this film, based on a few four-letter words, is entirely unjustified. It is an ideal film for teenagers”.


publicado por funktastic-love às 23:13
editado por Luís Costa às 23:27

12
Mai 07

                             

Nos anos seguintes, Valenti e a MPAA esforçaram-se por desenvolver um sistema de classificação dos filmes mais eficaz. Apareceram novas categorias e outras sofreram alterações:

 

- O M deixou de ser utilizado e foi alterado para PG nos anos 70;

- O PG-13 foi criado, como resultado do protesto das pessoas em relação a dois filmes de 1984 (Indiana Jones And The Temple Of Doom e Gremlins), que se encontravam algures entre o PG (adequado para adolescentes e para crianças acompanhadas por um adulto) e o R (Pessoas com menos de 17 anos não podem ver o filme, excepto se estiverem acompanhados por um adulto);

- O X deixou de ser utilizado e foi alterado para NC-17 em 1990;

 

Hoje em dia, o sistema de classificação utilizado é o seguinte:

 

G (General Audiences) → O filme em causa pode ser visto por toda a gente

PG (Parental Guidance Suggested) → Parte do conteúdo do filme não é adequado para crianças, sendo recomendada a presença de um adulto

PG-13 (Parents Strongly Cautioned) → Parte do conteúdo do filme não é adequado para crianças com menos de 13 anos, sendo recomendada a presença de um adulto

R (Restricted) → Pessoas com menos de 17 anos não podem ver o filme, excepto se estiverem acompanhados por um adulto

NC-17 → Ninguém com a idade de 17 ou menos pode ver o filme

publicado por funktastic-love às 23:36
editado por Luís Costa em 13/05/2007 às 00:23

07
Mai 07

Entre 1934 e 1954, Joseph Breen (1888 - 1965) foi o presidente da MPPDA. Durante a sua presidência, a organização atingiu um poder sem precedentes,  removendo e alterando  a seu belo prazer cenas de bastantes filmes, para desespero e fúria de argumentistas, realizadores e produtores. Quem se recusasse a fazer as alterações necessárias, não recebia o certificado de aprovação e o filme era impedido de estrear nos cinemas.

 

No final dos anos 50, a “idade de ouro” de Hollywood tinha terminado e o cinema americano  tinha adversários de peso: a televisão e os filmes estrangeiros. Os estúdios precisavam desesperadamente de fazer algo, de modo a fugir à falência eminente. O código foi gradualmente perdendo a sua importância e alguns dos mais importantes filmes daquele período estrearam mesmo sem aprovação (Some Like It Hot (1959) e Psycho (1960) são dois exemplos).

 

Os anos 60 trouxeram consigo mudanças sociais bastante importantes, levando a sociedade a fazer uma reavaliação de assuntos como a sexualidade, a descriminação e os direitos civis. Em 1966, Jack Valenti tornou-se o novo presidente da MPAA e deparou-se logo com uma questão complicada, relativamente ao filme Who's Afraid Of Virginia Woolf ?. O filme continha bastante linguagem obscena e as duas partes envolvidas tiveram de chegar a uma meio-termo. Foram feitas algumas alterações e o filme recebeu a aprovação (essa versão final teria sido rejeitada em anos anteriores, constituindo um claro sinal de que o código tinha ficado cada vez mais “leve”). O código Hays foi abandonado em 1967 e a MPAA começou a desenvolver um sistema de classificação etário. Em Novembro de 1968, foi aprovado o novo sistema de classificação, que incluía as seguintes categorias:

 

G → O filme em causa pode ser visto por toda a gente

M → O filme em causa só é recomendado a adolescentes e pessoas mais velhas

R → Pessoas com menos de 16 anos não podem ver o filme, excepto se estiverem acompanhados por um adulto

X → Pessoas com menos de 17 anos não podem ver o filme

publicado por funktastic-love às 21:27

02
Mai 07

 

Faleceu no passado dia 26 de Abril Jack Valenti, com 85 anos. Ao lerem isto, muitos de vocês irão perguntar: “Quem foi Jack Valenti e que contribuição teve para a 7º Arte ?”. O texto que se segue tem por objectivo responder a essas questões.

 

Jack Valenti é sobretudo conhecido por ter sido presidente da MPAA (Motion Picture Association Of America) entre 1966 e 2004. A MPAA é uma organização não lucrativa americana que foi criada no início do século passado, com o objectivo de defender os interesses dos principais estúdios de cinema. Desde a sua criação até meados dos anos 60, a MPAA teve um papel fundamental na história do cinema, principalmente pelo apoio prestado aos estúdios e pelo código de conduta bastante rígido que impunha a todos os filmes que eram produzidos.

 

Tudo começou em 1930. A MPAA (que na altura tinha o nome de Motion Pictures Producers And Distributors Association ou MPPDA) decidiu instaurar um código de conduta que regulasse o conteúdo dos filmes produzidos na América, o Código Hays. Esse código impunha várias condições:

 

-Nenhum filme deveria reduzir os padrões morais daqueles que o vissem. Em situação alguma, os criminosos ou pecadores deveriam ser retratados de uma maneira que gerasse simpatia por parte dos espectadores;

-Proibição da nudez e de “danças sugestivas”;

-Era expressamente proibido ridicularizar a religião ou retratar líderes religiosos como pessoas patéticas ou vilões;

-O consumo de drogas e de bebidas alcoólicas nos filmes era proibido, a não ser “que fossem essenciais para a história do filme”;

-As referências a perversões, relações sexuais, adultério, descriminação e doenças venéreas também eram proibidas. Um dos objectivos principais do código era a defesa dos valores familiares e do casamento como instituição sagrada;

-As cenas de paixão não deveriam ser incluídas, a não ser que fossem essenciais. Beijos apaixonados que excedessem determinado tempo e outros comportamentos impróprios tinham de ser removidos da versão final do filme;

-Proibição de cenas violentas e de linguagem obscena;

publicado por funktastic-love às 20:57
editado por Luís Costa às 21:31

01
Mai 07

Antes de mais, queria dar os parabéns ao blog, que comemora o seu primeiro aniversário. O meu nome é Mr. Funktastic e sou o novo colaborador do High Fidelity. Eu já escrevi algumas coisas para este blog, mas a partir de agora vou ter um papel mais activo e fazer um post por semana. Nesses posts, falarei de vários assuntos: reacções dos críticos a determinados filmes, artigos de opinião sobre determinado aspecto, etc. Os primeiros posts falarão de Jack Valenti e da história da MPAA, um assunto que considero ser bastante interessante e que vos chamará a atenção para um aspecto do mundo do cinema do qual, muito provavelmente, pouco terão ouvido falar.

publicado por funktastic-love às 23:45
editado por Luís Costa em 02/05/2007 às 21:29

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