08
Fev 11

 

Exit Trough the Gift Shop é um dos nomeados ao Oscar de melhor documentário deste ano. Por mais que se ignore os prémios atribuidos pela academia, a verdade é que por vezes estas nomeações servem como uma recomendação, uma excelente forma de conhecermos filmes que caso contrário nos passariam ao lado. Não tanto a nível dos nomeados para melhor filme, que são filmes badalados e portanto nomeações expectáveis, mas a nível de melhor documentário e melhor filme estrangeiro, onde existem sempre surpresas agradáveis.

Por isso, esta nomeação seria uma boa razão para querer ver esta obra. Mas a verdade é que o documentário estava sob o meu radar muito antes da nomeação sair. A explicação para essa detecção prematura é muito simples: Banksy.

Banksy é um dos artistas mais interessantes e subversivos dos últimos anos. Para além da sua forma de se expressar artisticamente ser fora do comum, tornou-se famoso atráves da sua “street art”, tem uma “pequena” particularidade que o distingue: a sua identidade é completamente desconhecida do grande público.

Com trabalhos espalhados pelas ruas de todo o mundo (inclusivé no célebre muro que separa israelitas de palestinianos, onde fez dos seus melhores trabalhos, como é demonstrado no filme) e exibições que atraem desde hipsters a coleccionadores de arte, é impressionante como alguém, com tantos holofotes direccionados para si, consegue manter a sua identidade secreta. Somando esta identidade misteriosa ao facto da sua arte invocar ideias contra a guerra, capitalismo, fascismo, imperialismo e o autoritarismo, parece que estamos perante um herói dos tempos modernos, uma personagem retirada do universo DC ou Marvel que em vez de super poderes usa a sua “super arte” para lutar contra os maiores vilões do nosso tempo.

Mas voltemos ao filme. Exit Trough... pode dividir-se facilmente em duas partes, e com isso não estou a dizer que este é um filme fragamentado, pois estas duas partes estão completamente interligadas. Por um lado temos um filme que nos apresenta a “Street Art” e aos seus melhores praticantes: Space Invader, Shepard Fairey e Banksy, entre outros. Por outro lado temos um filme sobre outra personagem inacreditável, o francês Thierry Guetta, que é nada mais nada menos que a razão da existência deste filme. Thierry é a força motriz da narrativa, é ele que a faz andar para a frente. É curioso assistir ao seu crescimento. Começa como alguém com uma obsessão, andar sempre com uma câmara a filmar tudo, e acaba por ser comparado a Banksy.

Thierry começa por acompanhar os artistas de rua, gosta de filmá-los e adora a adrenalina de estar a compactuar com uma actividade ilegal. As filmagens que ia reunindo seriam para fazer um filme (autointitula-se várias vezes como cineasta) mas não faz mais nada que empilhar cassetes sobre cassetes até que chega uma altura em que tem mesmo que fazer o filme e acaba por revelar o seu pouco talento para a realização. Julgo que é aqui que Banksy pega no filme e acaba por ser ele que o dirige. O que acontece depois é a criação de um monstro.

Thierry, incentivado por Banksy começa a criar a sua prórpia arte e faz uma mega exibição. Muda o seu nome para Mr. Brainwash e atinge um sucesso enorme. Mas esse sucesso é claramente obtido, não pelo seu talento, mas pelos contactos que possui, inspiração que obteve durante anos de convivência com os verdadeiros artistas e pelo “buzz” que criou à sua volta. Isso levanta uma questão muito pertinente: até que ponto alguém com o dinheiro suficiente e os conhecimentos certos não pode ser visto como um artista?

Introduzindo-nos, por um lado, a uma nova forma de arte que reflecte a época em que vivemos (é perecível, revolucionária e usa canais de comunicação como o vídeo e a internet para chegar às massas) e, por outro lado, mostrando-nos que temos que ser criteriosos na distinção entre o que é arte e o que é o espectáculo.

Exit Through… é assim um excelente documentário que merece ser visto por apreciadores de arte, seja ela de rua ou de sala.


10
Jun 10

Este ano, a disputa pelo Oscar de melhor filme estrangeiro foi bastante renhida. Das weisse Band (Hanake) e Un prophète (Audiard) apresentavam-se como os grandes favoritos, por serem os mais aclamados tanto a nível da crítica como de palmarés. Os restantes candidatos concorriam por fora. E foi como “outsider” que o argentino El secreto de sus ojos arrebatou, com alguma surpresa, o tão cobiçado Oscar.

Ao sair de casa para ir ver O Segredo dos Seus Olhos ia a pensar se este seria realmente melhor que Un prophète (o único que tinha visto). Sai da sala e posso afirmar que, pelo menos, é igualmente bom.

A história desenrola-se em volta de Benjamín Esposito (Ricardo Darín) e na sua investigação e luta para encontrar e chamar à justiça um homem que matou e violou uma jovem rapariga. Esta investigação passa-se em períodos distintos e separados por mais de vinte anos. Para além da luta pessoal levada a cabo por Esposito, este tem ainda que lidar com a sua enorme e recalcada paixão pela sua superior,Irene Hastings (Soledad Villamil).

O argumento é sem dúvida uma das mais-valias do filme. Com bastantes reviravoltas, não são precisos grandes momentos de acção para aumentar a tensão ao longo do filme.

Numa altura em que os cinemas estão repletos de lixo cinematográfico é excelente constatar que ainda existe cinema de qualidade. Filmes que fundam os seus alicerces num bom argumento e em boas interpretações. Sem ser um filme caro, percebe-se que esta é uma obra feita com bastante cuidado e com grandes valores de produção. Faz lembrar os bons tempos em que era feito cinema de qualidade pelos americanos.


18
Abr 10

Green Zone é um filme sobre a guerra do Iraque. Mais precisamente sobre a existência ou não de armas de destruição maciça (ADMs) nesse país. Paul Greengrass já deu provas de ser um excelente realizador nos dois últimos filmes de saga Bourne (em que também trabalhou com Matt Damon) e em United 93. Tem um estilo muito próprio de filmar, com a câmara sempre agitada e sempre atrás da acção. Num filme de guerra como este isso confere uma dinâmica bastante interessante que parece levar o espectador mesmo para o centro da acção. Só por ai o filme valeria a pena, mas depois tem outra característica que o torna importante. O facto de não fazer dos americanos heróis. A suposta razão para o inicio do ataque norte-americano ao Iraque foi o facto de existirem ADMs nesse país, e a verdade é que até hoje, alguns anos depois do inicio da guerra, ainda não há armas dessas encontradas. O que este filme faz é colocar um pouco o dedo na ferida e levar-nos a pensar quais foram realmente as razões pelas quais o EUA atacaram o Iraque.


"It was her vanity that destroyed her."

Este foi o primeiro filme que tive a oportunidade de ver do realizador alemão Max Ophüls. Ia a passar pela cinemateca e lembrei-me de ver que filme seria exibido nessa noite. E ainda bem que o fiz, pois fiquei bastante satisfeito com o resultado. “Madame de…” é um filme que, para além de ser excelente do ponto de vista técnico (com movimentos de câmara executados de forma perfeita, e um estilo e tom magníficos), nos conta uma história mordaz sobre um triangulo amoroso na alta sociedade do século XIX.
Esse triângulo centra-se na personagem que dá o nome ao filme, a Madame de…. Madame de… é uma mulher linda, sofisticada e inteligente, mas padece de uma frivolidade imensa. A cena inicial dá-nos logo essa ideia pois expressa o amor que ela tem por coisas materiais como peles e jóias. E é uma jóia que altera completamente a sua vida. Apesar da riqueza do marido (um conde e general), Madame de… vê-se obrigada a vender os brincos que o seu marido lhe ofereceu no dia seguinte ao casamento. O marido acaba por descobrir, compra-os e oferece-os a uma amante. Essa amante parte para Constantinopla e perde as jóias no jogo. Mais tarde, o Conde Fabrizio Donati compra as jóias. Donati vai ser, nada mais, nada menos que a terceira parte do triângulo amoroso. E como é fácil adivinhar, as jóias voltam à sua dona original.
O que acontece a Madame de… é que, por ironia do destino, estas jóias vão representar todo o amor (proibido) que ela sente por Donati.


28
Mar 10

 

Não fosse por Jeff Bridges e Crazy Heart estaria alguns pontos abaixo no que diz respeito à sua qualidade. Bridges é um excelente actor e tem nos presenteado com desempenhos únicos e de grande carácter ao longo de toda a sua carreira. Quem não se lembra de personagens como The Dude (The Big Lebowski), Jack Lucas (The Fisher King) ou Starman?
Neste filme Bridges é Bad Blake, um cantor de country em fase decadente da sua carreira. É alcoólico e percorre os Estados Unidos para actuar em locais como salas de bowling e bares de segunda. O filme é sincero ao contar a história de Bad Blake, ele não é uma vítima. A vida não lhe tem corrido bem mas percebe-se que muita coisa é por culpa própria. Nesta fase da sua vida Blake tem algumas hipóteses de se redimir e acaba por faze-lo.

A música “The Weary Kind” ganhou o Oscar de Melhor Música. Ganhou-o com justiça pois para além de ser boa, resume nalgumas linhas todos os sentimentos que o filme quer passar.

publicado por Luís Costa às 22:55

 

Patético, mas ainda assim divertido. É difícil encontrar um filme de terror americano que seja realmente assustador. Talvez seja por o público-alvo ser sempre o mesmo: adolescentes sedentos de pipocas e “no-brainers”. Vale por não ter cortado as cenas mais violentas e por ser pequeno e por isso suportável.

 

publicado por Luís Costa às 22:30

18
Dez 09
Ginger Snaps (2000)

 

Depois de um sequeiro cinematográfico de dois meses, nada melhor para começar um mês em grande que um filme de lobisomens. Se é verdade que os valores de produção estão um pouco aquém do que estamos habituados a receber dos EUA, também não é menos verdade que o facto de este ser um filme sombrio e mais perturbante do que o normal o ajudou a tornar-se no objecto de culto que é hoje. É uma junção de “teen movie” com filme de lobisomens, o que resulta bastante bem pela analogia feita entre licantropismo e a puberdade. A dificuldade em lidarmos com o que somos nessa fase e principalmente no que nos estamos a transformar é bem retratado no filme pela situação que as duas irmãs vivem.
 
Ne le dis à personne (2006)

  

Este é um daqueles filmes para as pessoas que não gostam de cinema francês verem. Eu posso afirmar, agora que o ano está a acabar, que este é dos melhores filmes que vi em 2009. Conta a história de Alex Beck (François Cluzet) que, numa noite romântica passada num lago, experiencia um terrível acontecimento que leva à morte da sua esposa. Depois desta cena, a acção avança oito anos. Beck vive a sua vida normalmente, sempre com a esposa em mente, até receber informação que o leva a duvidar de tudo o que aconteceu naquela noite fatídica. O enredo é complexo e bastante envolvente, principalmente devido às muitas reviravoltas que se vão sucedendo. Para além disso, o desempenho de Cluzet é admirável. O actor faz-nos sentir quase na nossa pele o que vai sofrendo durante todo o filme. Uma obra a não perder. E, visto que vai sair um remake americano, vejam-no antes que se sintam tentados por algo que certamente terá menos qualidade.
 
Frontière(s) (2007)

 

Se aconselhei o filme anterior com o intuito de melhorar a vossa opinião sobre o cinema francês, não faço o mesmo com este. Está bem que os géneros são completamente diferentes e que este é um filme que tem um público-alvo muito mais pequeno e diferente, mas a sua qualidade deixa bastante a desejar. Eu gosto de alguns dos filmes deste género (torture porn?) e principalmente deste país. Haute Tension ou Martyrs (ambos franceses) são filmes que me marcaram e entraram para os meus favoritos de terror. Este certamente não me ficará na memória.
 
Dog Soldiers (2002)

 

Gosto do trabalho de Neil Marshall. The Descent é um dos melhores filmes de terror desta década. Doomsday é um série B feito com algum dinheiro, o que resulta numa homenagem, bastante divertida, aos filmes desse género. E este Dog Soldiers, o primeiro filme do realizador, é delicioso. É um filme de lobisomens (outro! – fetiche alert!) cheio de acção e muito diálogo e tensão entre as personagens, o que enriquece o filme e compensa o facto da parte técnica, por vezes, não estar à altura do desejado.
 
The Brothers Bloom (2009)

 

The Brothers Bloom pode não ser o melhor filme de sempre (nem se aproxima) mas com a sua sinceridade, boa disposição, e bons desempenhos torna-se uma experiência bastante agradável. O estilo à lá Wes Anderson ajuda (pelo menos para quem gosta). As personagens são bastante peculiares, assim como o conjunto de situações pelas quais vão passando. Depois do notável trabalho feito em Brick, esperava um pouco mais de Rian Johnson. Mas continuo, mesmo assim, confiante neste jovem realizador.
 
(500) Days of Summer (2009)

  

Rapaz conhece Rapariga. Rapaz Apaixona-se. Rapariga Não. Esta é uma das tags do filme. O narrador também começa logo por avisar que “isto não é uma história de amor”. Com isso sabemos à partida que as coisas entre Tom e Summer não vão acabar bem. Esse facto cativa-nos, pois conseguimos identificar-nos com Tom (e, porque não, com Summer também). Nem todas as histórias de amor correm bem, isso é uma realidade incontornável que a maioria das comédias românticas despreza. Por mais encrencas que aconteçam, mais diferentes que as pessoas sejam, tudo termina bem. São estes happy endings manhosos que nos enjoam neste tipo de filme. Ainda bem que existem pessoas com criatividade para fazer as coisas de forma diferente. Só por aí este já seria um bom filme. Mas ainda ganhamos o extra de vermos dois excelentes actores, um filme bem-disposto e uma banda sonora espectacular. Como prémio só pode mesmo ser considerado um dos melhores do ano.
 
9 (2009)

 

 Este filme é feito por um conjunto de notáveis. Produzido por Tim Burton (dispensa apresentações) e por Timur Bekmambetov (Night Watch e Wanted). Realizado por Shane Acker, animador de The Lord of the Rings: The Return of the King. Elenco espectacular, com nomes como Martin Landau, Christopher Plummer, Elijah Wood, John C. Reilly e Jennifer Connelly. A ideia da história é também bastante interessante. Com tanto talento e potencial envolvido não posso deixar de ficar um pouco decepcionado. O filme é divertido e a animação está excelente mas sinto que a história podia ser muito mais trabalhada. É que durante todo o filme nunca me senti realmente atraído por ela.

 

publicado por Luís Costa às 21:39

07
Dez 09
Two Lovers (2008)

 

The Flight Of Joaquin Phoenix. Li isto num qualquer comentário sobre este filme. Não se pode resumir a obra a esta frase, seria algo redutor, mas a verdade é que Phoenix fez um excelente trabalho na interpretação da personagem central de Two Lovers. Leonard é um homem atormentado. É bipolar e o facto de uma antiga relação ter corrido mal não ajuda em nada. Tudo começa com uma tentativa falhada de suicídio em que é salvo e vai para casa como se nada fosse. Um pouco mais à frente na história, surgem duas mulheres na sua vida. A escolha entre elas é o que move o filme e trás à superfície todos os problemas de Leonard.
Uma nota de apreço pelo realizador – James Gray. É o segundo filme dele (ambos com Phoenix) que vejo e gosto bastante. É um realizador que tem uma forma muito pessoal, mas ao mesmo tempo fria e despegada, de contar histórias.
 
Le scaphandre et le papillon (2007)

 

O Escafandro e a Borboleta é, para além de um dos melhores títulos, um dos melhores filmes que vi este ano. Baseado na história real de Jean-Dominique Baub, um editor da revista Elle. Jean-Do, como os amigos o tratam, é um homem boémio que fica "preso" no seu corpo, depois de um acidente cardiovascular. Um processo de comunicação que envolve o abecedário e o piscar do seu olho esquerdo (a única parte do corpo que funciona como deve ser) é a única forma que tem de contactar com o mundo.
Este filme é magnífico. A forma poética como é feito, as imagens, a música, tudo conjugado com a história triste, mas simultaneamente bela de um homem que teve que aprender a lidar e a tirar o máximo partido de uma grande rasteira que a vida lhe pregou.

 

PS:Como disse no último "Diário Cinematográfico", o mês de Outubro deve ter sido o que vi menos filmes desta década. É uma pena, mas é a vida. Fica o consolo de terem sido poucos mas bons. :)

publicado por Luís Costa às 20:08

30
Nov 09
Rogue (2007)

 

Rogue foi o filme que abriu o Motelx desde ano. Chegou até nós com dois anos de atraso, talvez por não ser o mais comercial dos filmes e portanto não ter grande apelo às distribuidoras portuguesas. É por estas razões que é importante existirem festivais deste tipo, sem eles existiriam certos filmes que nunca ouviríamos sequer falar. Mas falando do filme em si, Rogue conta-nos a história de um grupo de turistas que fica em apuros depois de o seu barco ser afundado por um crocodilo uns quantos “números” acima do normal. A história não é nova, foi contada em inúmeros filmes, mas é contada de uma forma que nos entretém e nos mantém sempre agarrados à cadeira. É ainda importante constatar a bela fotografia do filme, que parece ser uma marca do seu realizador - Greg Mclean - que já em Wolf Creek captou um conjunto de imagens do outback australiano que eram de encher o olho.
 
Los abrazos rotos (2009)

  

Este não é dos melhores filmes para começar a descobrir a obra de Almodóvar. Não por ser mau (também não é dos melhores) mas por ser atípico na sua obra. Existem alguns elementos comuns na sua filmografia que estão presentes nesta obra, mas ao ver este filme só me lembrava de Hitchcock e de film-noir. O som, as personagens, a complexa teia narrativa, são elementos que me remetem para tal. Mas o filme acaba e nós chegamos à conclusão que não tivemos o melhor nem de Almodóvar, nem da possível homenagem que o realizador tentou fazer a este estilo de cinema.
 
District 9 (1972)

 

Desde que começou a publicidade viral deste filme que fiquei expectante. Quem me conhece, ou costuma ler alguma coisa do que escrevo, sabe que adoro ficção-científica (no cinema e na literatura). O projecto pareceu-me interessante, principalmente pela ideia de misturar um género documental com um filme com características de blockbuster. Não fiquei nada decepcionado. Adorei o filme. Pela força com que a história se move, pelos efeitos, pelos extraterrestres, pela alegoria usada e pela excelente personagem principal (e consequentemente pelo actor que a desempenha). Achei o filme original e quem me dera que todos os anos houvesse um blockbuster destes.

 

PS: É triste mas é verdade. Apenas vi três filmes em Setembro. Deve ser o mínimo da década (não digo da minha vida pois seria exagero). Mas esperem pelos filmes de Outubro para verem outro record batido. Time is Relentless! :)
publicado por Luís Costa às 17:57

18
Nov 09
Invasion of the Body Snatchers (1956)

 

Invasion of the Body Snatchers é um dos filmes de ficção-científica mais populares dos anos 50. Conta a história de uma invasão extra-terrestre feita de uma forma algo peculiar. Desta feita os aliens são vagens e tentam invadir o nosso planeta substituindo as pessoas por sósias criados por essas mesmas vagens. A ideia parece algo estranha mas a verdade é que este filme já foi alvo de três (!!) remakes. Dentro do género é um excelente filme pois cria uma atmosfera de desconfiança e paranóia que gera grande tensão.
 
Hulk Vs. (2009)

  

Este é um filme que foi directamente para dvd. São duas história do Hulk, uma contra Thor e outra contra Wolverine. A animação é razoável e as histórias são o normal da marvel. É interessante para quem gosta deste universo de super-heróis.
 
Silent Running (1972)

 

Vi este filme pela sua componente ecológica. É uma história de ficção-científica, num futuro onde as plantas se extinguiram na terra e é necessário existirem bases espaciais, que funcionam como estufas, onde se preserva a última flora existente. A ideia é porreira mas o filme é demasiado ingénuo e politicamente correcto. Não deixa por isso de ser um filme simpático que não custa muito a ver.
 
Up (2009)

 

Quando vemos filmes como Wall-e pensamos: será que a Pixar conseguirá fazer melhor ou pelo menos igual a isto? Bastou apenas um ano para verificarmos que sim. Up é um filme espectacular no geral e excepcional nos seus primeiros trinta minutos. Mais uma obra-prima da Pixar.

 
Boogie Nights  (1997)

 

Paul Thomas Anderson é um dos meus realizadores favoritos e só me faltava ver este filme para acabar a sua filmografia. Como é óbvio comecei a assistir ao filme com bastantes expectativas e infelizmente estas foram um pouco defraudadas com o passar dos seus 155 minutos. A duração do filme é, na minha opinião, o seu maior problema. A história (baseada em alguns factos reais) é interessante e o elenco é brilhante mas o filme teria sido muito melhor se tivesse menos (no mínimo) meia hora. De qualquer forma justifica perfeitamente a nota que lhe dei pois esta decepção só aconteceu pelas elevadas expectativas que tinha.
 
Inglourious Basterds (2009)

 

Segunda Guerra Mundial recriada por Tarantino em cinco actos. O “wet dream” de qualquer fã do realizador. É um filme para quem gosta do estilo de Tarantino, da forma como faz milhares de referências a outros filmes, como escreve os diálogos, como cria as personagens, como dirige os actores e como faz filmes como mais ninguém. Eu gosto e gostei e espero ansiosamente por novo projecto.

 

publicado por Luís Costa às 16:51

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